
Arquitetura Colonial
No Brasil, inclusive no Rio de janeiro, a arquitetura colonial é definida como a arquitetura realizada no atual território brasileiro desde 1500, ano do descobrimento pelos portugueses, até a Independência, em 1822.
Durante o período colonial, a arquitetura residencial urbana estava baseada em um tipo de lote com características bastante definidas.
Aproveitando antigas tradições portuguesas, com residências construídas sobre o alinhamento das vias públicas e sobre os limites laterais dos terrenos.
Não havia meio-termo; as casas eram urbanas ou rurais. Não se concebiam casas urbanas recuadas e com jardim. Os jardins são complementos relativamente recentes, introduzidos nas residências brasileiras somente no século XIX.
A uniformidade do terreno correspondia à uniformidade dos partidos arquitetônicos: as casas eram construídas de forma uniforme e, em certos casos, essa padronização era fixada em Cartas Régias ou em posturas municipais. Dimensões e números de aberturas, altura dos pavimentos e alinhamentos com as edificações vizinhas foram exigências correntes no século XVIII. Revelam uma preocupação formal cuja finalidade era manter o aspecto português nas vilas brasileiras.



Rua da Direita - Atual Primeiro de Março
As tipologias arquitetônicas de Portugal foram assumidas como a “cultura correta”, sem levar em consideração as características físicas próprias da região. As construções eram compactas, predominantemente horizontais, de planta retangular e estreita, paredes caiadas e telhado de duas águas com empenas laterais. Usavam-se os mesmos sistemas construtivos (taipa, adobe e o tijolo). Existiam três principais tipologias construtivas: casa térrea, sobrado e chácara.
Paço Imperial
Praça XV de Novembro - Centro


Paraty - RJ
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