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Rio de Janeiro - Século X|X

1808

1808

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1808

1808

1808

1808

1808

Rua Principal, Rio de Janeiro-1820

Rua Principal, Rio de Janeiro-1820

panorama botafogo morro da viuva

panorama botafogo morro da viuva

Castelinho, Ipanema-SéculoXIX

Castelinho, Ipanema-SéculoXIX

Vista igreja da glória-1847

Vista igreja da glória-1847

Quinta da Boa Vista-Século XIX

Quinta da Boa Vista-Século XIX

Praça Tiradentes-1833

Praça Tiradentes-1833

Panorama-1854

Panorama-1854

Panorama-1854

Panorama-1854

Panorama-1854

Panorama-1854

Cosme Velho-Sec XIX

Cosme Velho-Sec XIX

Panorama-1860

Panorama-1860

Gamboa-1865

Gamboa-1865

Botafogo-1875

Botafogo-1875

baia da guanabara-1885

baia da guanabara-1885

Centro Antigo-1887

Centro Antigo-1887

Rio de janeiro-1889

Rio de janeiro-1889

Rio de janeiro-1889

Rio de janeiro-1889

Rua do Ouvidor-1890

Rua do Ouvidor-1890

FlamengoeLaranjeiras-Finaldo_século_XIX

FlamengoeLaranjeiras-Finaldo_século_XIX

Largo da Lapa-Final do século_XIX

Largo da Lapa-Final do século_XIX

A Chegada da Corte Portuguesa

Após breve passagem por Salvador, na Bahia, a corte portuguesa chega à cidade do Rio de Janeiro, até então uma cidade fechada, sem transporte, sem calçamento, sem higiene. Nesta época as epidemias reinavam, a iluminação era apenas da luz natural ou velas nos nichos e candeias nos oratórios, a sociedade estava em formação, os ricos tinham como único divertimento a ida a igreja e festas religiosas, enquanto os escravos divertiam-se e dançavam nas ruas, e é nesta cidade que a Corte Portuguesa e seus acompanhantes chegam para se estabelecer, em 8 de março de 1808. A princípio, os problemas foram agravados pela falta de habitação, sendo as que tinham melhores condições, confiscadas para a acomodação da Corte Portuguesa.

 

O Palácio dos Vice-Reis, depois denominado Paço Imperial foi requisitado e a Casa da Moeda que ali funcionava, foi transferido para a Rua do Sacramento, onde funcionou até 1868, quando foi transferida para a Praça da República (hoje Campo de Santana); também foram utilizados o Convento do Carmo (hoje Universidade Cândido Mendes), situada ao lado do palácio, sendo por esta razão construída uma ponte, ligando os dois imóveis, que passava por cima da Rua Direita (hoje Rua Primeiro de Março) e a Cadeia Pública.

 

Começa o processo de reurbanização da cidade, com aterro e drenagem de inúmeros charcos, como o do Campo de Santana, vasta área no centro da cidade que havia sido escolhida para vazadouro de detritos. Esta área já havia recebido um aterramento no século anterior, durante o governo do Vice-Rei Conde de Rezende, começando, então, a surgir em seu entorno diversas habitações. O aterramento e a urbanização fizeram surgir a Cidade Nova, com ruas calçadas ampliadas, novos bairros como: Glória, Flamengo e Botafogo, pois até então a cidade ia do rio Comprido ao rio Laranjeiras, com 46 ruas e 19 largos.

Em 16 de dezembro de 1815, a construção de novas habitações desenvolveu o comércio, gerou empregos, e a cidade foi mudando a sua feição para tornar-se a capital do Império.

Missão Artística Francesa
Aberturas dos Portos
A Quinta da Boa Vista e a Cidade Nova

Após trezentos anos de lento desenvolvimento, o Brasil, no século XIX, começou a evoluir de uma maneira rápida e explosiva, o governo imperial e o início da república no Brasil foi um motivo de grande desenvolvimento para a cidade do Rio de Janeiro.

Academia de Belas Artes
Os Morros

Logo quando D. João chegou ao Brasil, decretou a abertura dos portos, inclusive do Rio de Janeiro. Com isso, comerciantes europeus abarrotaram-nos de toda variedade de mercadoria. Os ingleses montaram muitas casas e firmas comerciais, com mercadorias até então, não de costume da população local. Em 1814, foi a vez dos franceses chegarem ao Rio de Janeiro, inaugurando lojas decoradas com cortinas e espelhos, trazendo confeiteiros, joalheiros, cabelereiros e modistas, se estabeleceram na rua do Ouvidor. Assim, a cidade estreava uma nova fase, de vida cosmopolita.

Ao Chegar, O regente foi presenteado com uma chácara, situada em São Cristóvão, possuía uma casa recém construída, a mais bonita da cidade. Sendo assim, D. João transferiu sua residência permanente para lá, hoje chamado de Paço da Quinta da Boa-Vista. Porém, seu acesso era restrito, com uma pequena faixa de terra, logo foi aterrada para melhoria do trajeto, completando o aterro inseriram postes e lâmpadas. Posteriormente essa área foi ocupada devido a política de baixo imposto, tendo grande expansão, vários aterros sucessivos foram necessários.

Um novo bairro surgiu, chamado de Cidade nova, pois continha inúmeras construções de grandes fachadas.

O ministro Conde de Barca promoveu a vinda de uma missão artística Francesa que chegou no Rio a 26 de março de 1816. Era chefiada por Joaquim Le Breton, e dela faziam parte os irmãos Nicolás e Auguste Marie Taunay (pintor e escultor); Jean Baptiste Debret (pintor); Grandjean de Montigny (arquiteto); Simon Pradier (gravador) e Ovide (professor de mecânica). O convite, surgiu com a Preocupação com o desenvolvimento cultural da colônia que havia se transformado em capital, o rei trouxe para cá material para montar a primeira gráfica brasileira, onde foram impressos diversos livros e um jornal chamado "A Gazeta do Rio de Janeiro".

 

Já a missão tinha o objetivo de estabelecer o ensino oficial das artes plásticas no Brasil, e acabou influenciando o cenário artístico brasileiro, além de estabelecer um ensino acadêmico inexistente até então. Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e construíam à moda europeia, obedecendo ao estilo neoclássico.

A criação da Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, 1826, inaugura o ensino artístico no Brasil em moldes semelhantes aos das academias de arte europeias. As academias procuram garantir aos artistas formação científica e humanística, além de treinamento no ofício com aulas de desenho de observação e cópia de moldes. São responsáveis, ainda, pela organização de exposições, concursos e prêmios, conservação do patrimônio, criação de pinacotecas e coleções, o que significa o controle da atividade artística e a fixação rígida de padrões de gosto. No Brasil, a arte realizada na Academia corresponde, em linhas gerais, a modelos neoclássicos, que têm que enfrentar as condições da natureza e da sociedade locais. Entre as várias alterações no modelo encontra-se o predomínio das paisagens entre os pintores acadêmicos no Brasil, a despeito da hierarquia de gêneros que considerava a paisagem secundária.

Alguns morros centrais já haviam sido ocupados, desde os primeiros anos da fundação, tais como morro do Castelo e o de São Bento. A maior parte, porém, dos morros, mantiveram-se desertos.

 

Como tantos outros, o morro de Santa Teresa, deve a febre amarela sua ocupação. Esta febre tropical, endêmica na época, constituída um grande problema sanitário. A característica da transmissão, é que o mosquito só pica no crepúsculo e em área de várzea. Sendo assim, os morros foi a salvação dos nativos, pois erram próximos a cidade, onde ficavam durante o dia e retornavam a noite. Nesta época a família imperial vivia em Petrópolis. Depois da abolição os negros libertos, na falta de onde morarem, ocuparam os morros centrais e construíram seus barracos.

Segundo NASCIMENTO, Fernando. Rio de Janeiro Em Seus Quatrocentos Anos: Formação e Desenvolvimento da Cidade. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, 1965.

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Desenvolvido por: ALINE SPADETTO, THAIANE VERLY E THAIS ELLEN

Como trabalho avaliativo da disciplina: ARQUITETURA NO BRASIL

PROFESSORA: TATIANA CANIÇALI CASADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES

Junho - 2016

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