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Aterros

Rio de Janeiro era todo cercado de praias até o final do século 19. Depois surgiram os aterros para que a cidade ganhasse espaço e se desenvolve-se, e assim muitas praias deixaram de existir.


Aterro do Flamengo

A orla original apresentava uma conformação recortada, com pequenas enseadas, como a Praia do Russel, ou o Saco do Alferes. As primeiras obras de aterramento da região remontam ao início do século 20, quando foram construídas a Avenida Beira-Mar, a Praça Paris e a avenida da Praia do Flamengo. O desmonte gradual do Morro do Castelo forneceu material para novos aterros na região central. O Aterro do Flamengo tal como o conhecemos hoje foi construído com o material oriundo do desmanche do morro de Santo Antônio. O morro abrangia parte da atual Avenida República do Chile, com limites ao longo das Ruas do Lavradio, Carioca, Senador Dantas e Evaristo da Veiga. Na década de 1950, a maior parte do morro foi destruída para fornecer material para um aterro, na época destinado às cerimônias do XXXVI Congresso Eucarístico Internacional. Essa área posteriormente foi ocupada pelo Monumento aos Pracinhas e pelo Museu de Arte Moderna. Anos depois foi executada a parte principal do aterro. O entulho retirado do morro foi sendo despejado no mar, formando desde o pontal do Calabouço até o Morro da Viúva uma comprida restinga de pedras, formando uma laguna que a seguir foi aterrada, formando o que hoje conhecemos como a Praia do Flamengo. Não havia previsão da construção de um parque, apenas de vias expressas. Atribui-se a mudança dos planos, para a construção de um parque à paisagista Carlota de Macedo Soares, amiga do governador do Estado da Guanabara Carlos Lacerda.

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Desenvolvido por: ALINE SPADETTO, THAIANE VERLY E THAIS ELLEN

Como trabalho avaliativo da disciplina: ARQUITETURA NO BRASIL

PROFESSORA: TATIANA CANIÇALI CASADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES

Junho - 2016

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